Nas classes de educação infantil e alfabetização acontecem os primeiros contatos das crianças com as letras.
Com isso, a visualização das mesmas é de fundamental importância para
que os pequenos sintam-se seguros ao reproduzi-las para o papel, afinal
ainda não aprenderam como é a grafia correta das 26 letras do nosso
alfabeto.
Ao imaginar uma palavra a ser escrita, as crianças conseguem montá-la, copiando o traçado correto das letras.
O alfabeto afixado na sala é de grande importância no mundo da escrita,
pois dá maior segurança para quem está aprendendo seus primeiros
traçados. Se a criança não lembra pra que lado fica a perninha do “P”,
basta consultá-lo que sua dúvida se esclarecerá.
A oportunidade de visualizar o alfabeto se constitui também em
autonomia, pois a criança deixa de depender do professor ou dos colegas,
conseguindo elucidar sozinha a sua imprecisão, tornando-se mais segura,
sentindo-se capaz.
Porém, não basta que o alfabeto esteja afixado na parede, é preciso
incentivar os alunos a usá-lo, e propondo atividades que despertem para a
fixação dos símbolos das letras.
Algumas atividades ajudam no processo de construção desse conhecimento,
como as listagens, leitura de textos simples como parlendas e
trava-línguas, agendas telefônicas, etc.
O professor deve manter um cronograma com essas atividades, para que as
mesmas estejam sempre presentes no cotidiano da sala de aula. É bom
lembrar que as mesmas são classificadas como atividades de fixação,
ótimas para se decorar as letras, a ordem do alfabeto e a utilizar cada
uma de forma correta.
Nas classes de alfabetização podem ser montados alfabetos pelas próprias
crianças, a partir de recortes de jornais e revistas. Essa atividade
pode ser feita em pequenos grupos (no máximo 4 crianças) onde pesquisam
letras em tamanho grande, recortam e fazem a colagem das mesmas no papel
craft ou cartolina, na ordem correta.
Essa atividade impulsiona a curiosidade, a capacidade de percepção
visual, a troca de experiências, o esclarecimento das dúvidas, enfim, um
ensina o outro, trabalham em conjunto, de forma integrada, para chegar a
um objetivo – a montagem do alfabeto.
Dependendo do tamanho da turma, o número de cartazes será acima de
cinco. Não pense que a sala ficará repetitiva, mas pelo contrário,
afixados em pontos estratégicos, os mesmos poderão ser visualizados por
todos, facilitando as consultas. Além disso, os cartazes terão uma
representação funcional mais adequada para as crianças, pois foram
feitos por elas, ou seja, existe uma vinculação positiva com os mesmos,
contrário ao alfabeto grandão, colado acima do quadro.
No caso das listagens, são utilizadas nos lugares dos antigos ditados.
“Faça uma lista com seis nomes de animais selvagens”. Depois da listagem
cada criança lê os animais escolhidos e o professor pode acompanhar de
perto essa leitura, apontando para os erros que apareceram. Mas
lembre-se, deixe que a criança faça a sua correção, e nada de riscos ou
canetas vermelhas grifando os mesmos.
É importante fazer esse acompanhamento, pois é uma forma de verificar as
palavras que foram escritas de forma diferente (os erros). O professor
deve anotar todas essas palavras e depois escrevê-las no quadro, a fim
de que os alunos revejam suas escritas e façam as correções.
Com isso, as aulas de alfabetização ficam motivadas, as crianças não se
sentem pressionadas pela obrigação de aprender a ler e escrever, mas o
processo vai acontecendo de forma gradual, suave, sem impor regras e
formas corretas a serem seguidas.
E à medida que forem dominando o alfabeto, as letras devem aparecer de
outras formas, como de forma minúscula, manuscrita maiúscula e
manuscrita minúscula.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Nas classes de educação infantil e alfabetização acontecem os primeiros contatos das crianças com as letras.
Com isso, a visualização das mesmas é de fundamental importância para
que os pequenos sintam-se seguros ao reproduzi-las para o papel, afinal
ainda não aprenderam como é a grafia correta das 26 letras do nosso
alfabeto.
Ao imaginar uma palavra a ser escrita, as crianças conseguem montá-la, copiando o traçado correto das letras.
O alfabeto afixado na sala é de grande importância no mundo da escrita,
pois dá maior segurança para quem está aprendendo seus primeiros
traçados. Se a criança não lembra pra que lado fica a perninha do “P”,
basta consultá-lo que sua dúvida se esclarecerá.
A oportunidade de visualizar o alfabeto se constitui também em
autonomia, pois a criança deixa de depender do professor ou dos colegas,
conseguindo elucidar sozinha a sua imprecisão, tornando-se mais segura,
sentindo-se capaz.
Porém, não basta que o alfabeto esteja afixado na parede, é preciso
incentivar os alunos a usá-lo, e propondo atividades que despertem para a
fixação dos símbolos das letras.
Algumas atividades ajudam no processo de construção desse conhecimento,
como as listagens, leitura de textos simples como parlendas e
trava-línguas, agendas telefônicas, etc.
O professor deve manter um cronograma com essas atividades, para que as
mesmas estejam sempre presentes no cotidiano da sala de aula. É bom
lembrar que as mesmas são classificadas como atividades de fixação,
ótimas para se decorar as letras, a ordem do alfabeto e a utilizar cada
uma de forma correta.
Nas classes de alfabetização podem ser montados alfabetos pelas próprias
crianças, a partir de recortes de jornais e revistas. Essa atividade
pode ser feita em pequenos grupos (no máximo 4 crianças) onde pesquisam
letras em tamanho grande, recortam e fazem a colagem das mesmas no papel
craft ou cartolina, na ordem correta.
Essa atividade impulsiona a curiosidade, a capacidade de percepção
visual, a troca de experiências, o esclarecimento das dúvidas, enfim, um
ensina o outro, trabalham em conjunto, de forma integrada, para chegar a
um objetivo – a montagem do alfabeto.
Dependendo do tamanho da turma, o número de cartazes será acima de
cinco. Não pense que a sala ficará repetitiva, mas pelo contrário,
afixados em pontos estratégicos, os mesmos poderão ser visualizados por
todos, facilitando as consultas. Além disso, os cartazes terão uma
representação funcional mais adequada para as crianças, pois foram
feitos por elas, ou seja, existe uma vinculação positiva com os mesmos,
contrário ao alfabeto grandão, colado acima do quadro.
No caso das listagens, são utilizadas nos lugares dos antigos ditados.
“Faça uma lista com seis nomes de animais selvagens”. Depois da listagem
cada criança lê os animais escolhidos e o professor pode acompanhar de
perto essa leitura, apontando para os erros que apareceram. Mas
lembre-se, deixe que a criança faça a sua correção, e nada de riscos ou
canetas vermelhas grifando os mesmos.
É importante fazer esse acompanhamento, pois é uma forma de verificar as
palavras que foram escritas de forma diferente (os erros). O professor
deve anotar todas essas palavras e depois escrevê-las no quadro, a fim
de que os alunos revejam suas escritas e façam as correções.
Com isso, as aulas de alfabetização ficam motivadas, as crianças não se
sentem pressionadas pela obrigação de aprender a ler e escrever, mas o
processo vai acontecendo de forma gradual, suave, sem impor regras e
formas corretas a serem seguidas.
E à medida que forem dominando o alfabeto, as letras devem aparecer de
outras formas, como de forma minúscula, manuscrita maiúscula e
manuscrita minúscula.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Nenhum comentário:
Postar um comentário