Marchinhas de Carnaval


ABRE ALAS
(Chiquinha Gonzaga, 1899)

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar

ALLAH-LÁ-Ô
(Haroldo Lobo-Nássara, 1940)

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô

Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara

Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah

APAGA A VELA
(Braguinha, 1941)

Bela, bela
Já não posso resistir
Apaga a vela, ó bela
Apaga que eu quero dormir

Apaga também os teus olhos
Teus olhos enormes de brilho azulado
Não passes a noite falando
Que eu ando com o sonho atrasado

AURORA
(Mário Lago-Roberto Roberti, 1940)

Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora

BALANCÊ
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1936)

Ô balancê balancê
Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Ô balancê balancê

Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê

Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê balancê

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê balancê

BANDEIRA BRANCA
(Max Nunes-Laércio Alves, 1969)

Bandeira branca amor
Não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz

Saudade mal de amor de amor
saudade dor que dói demais
Vem meu amor
Bandeira branca eu peço paz

CABELEIRA DO ZEZÉ
(João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963)

Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é

Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

CACHAÇA
(Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953)

Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça

CAN CAN

Tem francesinha no salão
Tem francesinha no cordão
Ela é um sonho de mulher
Vem do folies bergères
Uh lá lá trés bien!
Maestro ataca o can can!

CHIK CHIK BUM
(Antônio Almeida, 1941)

Chik chik chik chik chik bum!
Chik chik chik chik chik bum!
Pare o bonde, pare o bonde
Que inda vai entrar mais um

Quando eu pego o bonde errado
Vou até o fim da linha
E pra desfarçar as mágoas
Vou tocando a campainha
Outro dia eu distraí
Passeando com meu bem
Peguei o estrada de ferro
Pensando que fosse um trem

CHIQUITA BACANA
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1949)

Chiquita bacana lá da Martinica
Se veste com uma casa de banana nanica

Não usa vestido, oi! não usa calção
Inverno pra ela é pleno verão
Existencialista com toda razão
Só faz o que manda o seu coração, ôi!

CHUVA SUOR E CERVEJA
(Caetano Veloso, 1971)

Não se perca de mim
Não se esqueça de mim
Não desapareça
A chuva tá caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo de perder a cabeça
Não saia do meu lado
Segure o meu pierrô molhado
E vamos embolar
Ladeira abaixo
Acho que a chuva
Ajuda a gente a se ver
Venha veja deixa beija seja
O que Deus quiser

A gente se embala, se embola
Se enrola, só pára
Na porta da igreja
A gente se olha
Se beija, se molha
De chuva suor e cerveja

COLOMBINA IÊ IÊ IÊ
(João Roberto Kelly/David Nasser-1966)

Colombina onde vai você
Eu vou dançar o iê iê iê

A gangue só me chama de palhaço (é a mãe!)
Palhaço (é a mãe!)
Palhaço (é a mãe!)
E a minha colombina que é você
Só quer saber de iê iê iê

CIDADE MARAVILHOSA
(André Filho, 1934)

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n'alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente

Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz


ABRE ALAS
(Chiquinha Gonzaga, 1899)

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar

ALLAH-LÁ-Ô
(Haroldo Lobo-Nássara, 1940)

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô

Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara

Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah

APAGA A VELA
(Braguinha, 1941)

Bela, bela
Já não posso resistir
Apaga a vela, ó bela
Apaga que eu quero dormir

Apaga também os teus olhos
Teus olhos enormes de brilho azulado
Não passes a noite falando
Que eu ando com o sonho atrasado

AURORA
(Mário Lago-Roberto Roberti, 1940)

Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora

BALANCÊ
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1936)

Ô balancê balancê
Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Ô balancê balancê

Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê

Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê balancê

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê balancê

BANDEIRA BRANCA
(Max Nunes-Laércio Alves, 1969)

Bandeira branca amor
Não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz

Saudade mal de amor de amor
saudade dor que dói demais
Vem meu amor
Bandeira branca eu peço paz

CABELEIRA DO ZEZÉ
(João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963)

Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é

Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

CACHAÇA
(Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953)

Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça

CAN CAN

Tem francesinha no salão
Tem francesinha no cordão
Ela é um sonho de mulher
Vem do folies bergères
Uh lá lá trés bien!
Maestro ataca o can can!

CHIK CHIK BUM
(Antônio Almeida, 1941)

Chik chik chik chik chik bum!
Chik chik chik chik chik bum!
Pare o bonde, pare o bonde
Que inda vai entrar mais um

Quando eu pego o bonde errado
Vou até o fim da linha
E pra desfarçar as mágoas
Vou tocando a campainha
Outro dia eu distraí
Passeando com meu bem
Peguei o estrada de ferro
Pensando que fosse um trem

CHIQUITA BACANA
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1949)

Chiquita bacana lá da Martinica
Se veste com uma casa de banana nanica

Não usa vestido, oi! não usa calção
Inverno pra ela é pleno verão
Existencialista com toda razão
Só faz o que manda o seu coração, ôi!

CHUVA SUOR E CERVEJA
(Caetano Veloso, 1971)

Não se perca de mim
Não se esqueça de mim
Não desapareça
A chuva tá caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo de perder a cabeça
Não saia do meu lado
Segure o meu pierrô molhado
E vamos embolar
Ladeira abaixo
Acho que a chuva
Ajuda a gente a se ver
Venha veja deixa beija seja
O que Deus quiser

A gente se embala, se embola
Se enrola, só pára
Na porta da igreja
A gente se olha
Se beija, se molha
De chuva suor e cerveja

COLOMBINA IÊ IÊ IÊ
(João Roberto Kelly/David Nasser-1966)

Colombina onde vai você
Eu vou dançar o iê iê iê

A gangue só me chama de palhaço (é a mãe!)
Palhaço (é a mãe!)
Palhaço (é a mãe!)
E a minha colombina que é você
Só quer saber de iê iê iê

CIDADE MARAVILHOSA
(André Filho, 1934)

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n'alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente

Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz

Nenhum comentário:

Postar um comentário