A consciência fonológica é a habilidade de reconhecer e manipular os sons que compõem a fala, ou seja, entender que a palavra falada se constitui de partes que podem ser segmentadas e manipuladas (LAMPRECHT, 2009).
Desde os primeiros meses de vida os bebês vão ativando seus mecanismos atencionais voltados aos sons da fala produzidos por aqueles que estão a sua volta, no entanto ele não tem a capacidade de fazer reflexões sobre as palavras ouvidas, portanto tudo isso são processos não conscientes, ou seja, um bebê não apresenta capacidade para entender que bola rima com cola, que as letras iniciais destas palavras se diferem, habilidades estas que uma criança antes de entrar no ensino fundamental já deve ter construído, pois no momento em que a criança começa a tomar consciência dos diferentes “arranjos” estruturais que compõem uma palavra, pode-se dizer que ela adquiriu a consciência fonológica (ADAMS, 2006).
Crianças que têm a consciência fonológica bem desenvolvida podem ter maior facilidade na aprendizagem da leitura e escrita, sendo que essa consciência pode ser treinada através de brincadeiras e jogos compatíveis com a idade e o desenvolvimento neurobiológico da criança. Sendo assim, a estimulação precoce da consciência fonológica, (principalmente da Educação Infantil) podem fazer o diferencial em futuras aquisições da leitura e escrita das crianças.
1. Rima
Propõe-se que a criança identifique palavras que terminem com o som pedido pelo professor, por exemplo: "Diga o nome de um animal que termine com to, ou diga o nome de uma fruta que termine com ana". Nessa atividade é esperado que a criança demonstre, falando, que percebeu que as palavras terminam com o mesmo som.
2. Aliteração
O Professor começa contando uma história curta com aliterações, em seguida deve fazer um jogo em que pede às crianças que falem itens que comecem por um determinado som, por exemplo, palavras que começam com /a/; animais cujos nomes começam com /ma/, é necessário que possamos dizer à criança várias palavras com uma mesma sílaba, para que ela possa compreender a atividade, espera-se que a criança fale ao menos uma palavra que comece com o som solicitado.
3. Consciência de palavras e segmentação de frases
O professor deve falar uma frase e depois a repete sem a última palavra, a criança deve dizer, então, a palavra que faltou, por exemplo, /Eu passeio de bicicleta. Eu passeio de ________. É preciso salientar que, apesar do comando da atividade ser a segmentação de frases, o professor não deve segmentar a frase, palavra por palavra. A frase deve ser enunciada por inteiro, sem interrupções, no intuito de evitar a desnaturalização da fala.
4. Consciência de sílabas
É trabalhada, por exemplo, em uma atividade em que o professor e as crianças cantam músicas familiares batendo palmas a cada sílaba falada. A consciência de sílaba pode ser trabalhada também em atividades que apresentem a síntese silábica. Como exemplo pode-se usar um jogo com fantoches em que esses dizem palavras separando as sílabas, sendo que as crianças devem dizer a palavra inteira, unindo as sílabas faladas pelo fantoche.
5. Identidade fonêmica
Pode ser trabalhada em atividade na qual inicialmente, é proposto à criança trabalhar com histórias em que um fonema aparece repetidamente em várias palavras, mostrando-se a letra correspondente a esse fonema, sendo solicitado em seguida à criança que repita as palavras ditas pelo professor e logo depois faça a identificação do fonema inicial de cada palavra.
6. Consciência fonêmica
A consciência fônemica pauta-se num tipo de reflexão metalinguística que implica na operação consciente sobre os segmentos sonoros menores que as sílabas, ou seja, sobre os fonemas, a partir do seu isolamento (MORAIS, s/d).
Pode-se utilizar o teatro de fantoches, em que um deles é caracterizado como aquele que fala "palavras bobas", ou seja, fala palavras trocando um fonema, por exemplo, em vez de /menino/, dizer /benino/. As crianças devem, então, assistir ao teatro de fantoches e interagir corrigindo as "palavras bobas", dizendo as suas formas corretas.
A consciência fonêmica pode também ser trabalhada com a síntese de fonemas em jogos nos quais o aplicador deve apresentar palavras ou pseudo palavras em que cada fonema é representado por uma forma geométrica. Adicionam-se, então, formas geométricas no início, fim e meio dos itens para formar diferentes palavras. O professor deverá apresentar os cartões para as crianças e informar que cada um dos cartões irá representar um fonema distinto. Essa atividade possui como principal objetivo mostrar que, pela modificação na arrumação dos fonemas nas palavras pode-se formar outras palavras distintas.
No procedimento deverá ser feita no máximo uma atividade por dia, sendo realizado também um treino do alfabeto em paralelo. É importante lembrar que sempre que trabalhar com pseudopalavras deve-se dizer à criança que se trata de palavras inventadas.
No intuito de verificar a eficácia do procedimento descrito Capovilla e Capovilla (2003) comparou se o desempenho de crianças na habilidade de consciência fonológica, na aquisição da leitura e escrita antes e depois de serem submetidas ao treino. As crianças que participaram das atividades de consciência fonológica e de correspondência grafo-fonêmicas apresentaram ganhos significativos, tanto em consciência fonológica quanto em leitura e escrita quando comparadas às de outro grupo. Isto confirma a importância e a necessidade de programas de ensino de leitura e escrita que incluam atividades de consciência fonológica.
A consciência fonológica é a habilidade de reconhecer e manipular os sons que compõem a fala, ou seja, entender que a palavra falada se constitui de partes que podem ser segmentadas e manipuladas (LAMPRECHT, 2009).
Desde os primeiros meses de vida os bebês vão ativando seus mecanismos atencionais voltados aos sons da fala produzidos por aqueles que estão a sua volta, no entanto ele não tem a capacidade de fazer reflexões sobre as palavras ouvidas, portanto tudo isso são processos não conscientes, ou seja, um bebê não apresenta capacidade para entender que bola rima com cola, que as letras iniciais destas palavras se diferem, habilidades estas que uma criança antes de entrar no ensino fundamental já deve ter construído, pois no momento em que a criança começa a tomar consciência dos diferentes “arranjos” estruturais que compõem uma palavra, pode-se dizer que ela adquiriu a consciência fonológica (ADAMS, 2006).
Crianças que têm a consciência fonológica bem desenvolvida podem ter maior facilidade na aprendizagem da leitura e escrita, sendo que essa consciência pode ser treinada através de brincadeiras e jogos compatíveis com a idade e o desenvolvimento neurobiológico da criança. Sendo assim, a estimulação precoce da consciência fonológica, (principalmente da Educação Infantil) podem fazer o diferencial em futuras aquisições da leitura e escrita das crianças.
1. Rima
Propõe-se que a criança identifique palavras que terminem com o som pedido pelo professor, por exemplo: "Diga o nome de um animal que termine com to, ou diga o nome de uma fruta que termine com ana". Nessa atividade é esperado que a criança demonstre, falando, que percebeu que as palavras terminam com o mesmo som.
2. Aliteração
O Professor começa contando uma história curta com aliterações, em seguida deve fazer um jogo em que pede às crianças que falem itens que comecem por um determinado som, por exemplo, palavras que começam com /a/; animais cujos nomes começam com /ma/, é necessário que possamos dizer à criança várias palavras com uma mesma sílaba, para que ela possa compreender a atividade, espera-se que a criança fale ao menos uma palavra que comece com o som solicitado.
3. Consciência de palavras e segmentação de frases
O professor deve falar uma frase e depois a repete sem a última palavra, a criança deve dizer, então, a palavra que faltou, por exemplo, /Eu passeio de bicicleta. Eu passeio de ________. É preciso salientar que, apesar do comando da atividade ser a segmentação de frases, o professor não deve segmentar a frase, palavra por palavra. A frase deve ser enunciada por inteiro, sem interrupções, no intuito de evitar a desnaturalização da fala.
4. Consciência de sílabas
É trabalhada, por exemplo, em uma atividade em que o professor e as crianças cantam músicas familiares batendo palmas a cada sílaba falada. A consciência de sílaba pode ser trabalhada também em atividades que apresentem a síntese silábica. Como exemplo pode-se usar um jogo com fantoches em que esses dizem palavras separando as sílabas, sendo que as crianças devem dizer a palavra inteira, unindo as sílabas faladas pelo fantoche.
5. Identidade fonêmica
Pode ser trabalhada em atividade na qual inicialmente, é proposto à criança trabalhar com histórias em que um fonema aparece repetidamente em várias palavras, mostrando-se a letra correspondente a esse fonema, sendo solicitado em seguida à criança que repita as palavras ditas pelo professor e logo depois faça a identificação do fonema inicial de cada palavra.
6. Consciência fonêmica
A consciência fônemica pauta-se num tipo de reflexão metalinguística que implica na operação consciente sobre os segmentos sonoros menores que as sílabas, ou seja, sobre os fonemas, a partir do seu isolamento (MORAIS, s/d).
Pode-se utilizar o teatro de fantoches, em que um deles é caracterizado como aquele que fala "palavras bobas", ou seja, fala palavras trocando um fonema, por exemplo, em vez de /menino/, dizer /benino/. As crianças devem, então, assistir ao teatro de fantoches e interagir corrigindo as "palavras bobas", dizendo as suas formas corretas.
A consciência fonêmica pode também ser trabalhada com a síntese de fonemas em jogos nos quais o aplicador deve apresentar palavras ou pseudo palavras em que cada fonema é representado por uma forma geométrica. Adicionam-se, então, formas geométricas no início, fim e meio dos itens para formar diferentes palavras. O professor deverá apresentar os cartões para as crianças e informar que cada um dos cartões irá representar um fonema distinto. Essa atividade possui como principal objetivo mostrar que, pela modificação na arrumação dos fonemas nas palavras pode-se formar outras palavras distintas.
No procedimento deverá ser feita no máximo uma atividade por dia, sendo realizado também um treino do alfabeto em paralelo. É importante lembrar que sempre que trabalhar com pseudopalavras deve-se dizer à criança que se trata de palavras inventadas.
No intuito de verificar a eficácia do procedimento descrito Capovilla e Capovilla (2003) comparou se o desempenho de crianças na habilidade de consciência fonológica, na aquisição da leitura e escrita antes e depois de serem submetidas ao treino. As crianças que participaram das atividades de consciência fonológica e de correspondência grafo-fonêmicas apresentaram ganhos significativos, tanto em consciência fonológica quanto em leitura e escrita quando comparadas às de outro grupo. Isto confirma a importância e a necessidade de programas de ensino de leitura e escrita que incluam atividades de consciência fonológica.
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