Médico estudou Libras para se comunicar com pacientes surdos


Médico estudou Libras para se comunicar com pacientes surdos

Antes mesmo de entrar para a faculdade de medicina, na Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF), em Petrolina, Pernambuco, Igor Jambeiro tinha contato com o universo da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Ele está no 12º período da faculdade, praticamente formado. Igor é médico interno, uma modalidade de estágio, no Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), na Bahia. Foi em um espetáculo de Natal o primeiro contato de Igor com a Libras. Realizado pela Primeira Igreja Batista de Petrolina, o espetáculo tinha um coral em Libras.
“Eu participei e quis continuar. Então, tive contato com a comunidade e hoje sou um dos intérpretes da minha igreja”, contou Igor ao Razões para Acreditar.
Ele conta que já acompanhou amigos deficientes auditivos em consultas médicas. Durante esses acompanhamentos, Igor notou a importância de saber Libras para atender melhor esses pacientes.
“Sendo amigo deles, descobri o quanto é ruim e desconfortável, por vários motivos, como diagnósticos errados, erro na conduta, ou então não saber explicar a maneira correta de tomar os medicamentos, incluindo tempo de aprazamento, quantidade e informações sobre a utilização correta e racional da medicação”, explica.
Outro ponto destacado por Igor tem a ver com a privacidade dos pacientes. Muitas vezes, segundo o médico, o paciente gostaria de conversar apenas com o médico, sem a participação de um intérprete.
“Poderia haver essa comunicação direta, sem ser necessária a interlocução do intérprete. Sendo da escolha do surdo se a nossa consulta seria somente entre nós dois, ou se ele se sente à vontade o suficiente para que haja a presença do intérprete.”
Até hoje, Igor atendeu uma única paciente deficiente auditiva. Ele lembra que a paciente achou maravilhoso o atendimento e que muitos amigos da comunidade surda colocam esperanças nele quando for um profissional com CRM e formado.
Mas dentro da própria faculdade Igor desenvolveu pesquisas relacionadas ao uso racional de medicamentos e promoção de novas tecnologias para melhorar a comunicação entre pacientes deficientes auditivos e profissionais da saúde ouvintes.
A fluência em Libras é facilitada por outros interesses de Igor. Além de médico, ele é produtor de peças teatrais em Libras, bailarino e ator. Diferentes linguagens corporais que se somam à Libras para Igor oferecer um atendimento justo e humanizado à comunidade surda.


Médico estudou Libras para se comunicar com pacientes surdos

Antes mesmo de entrar para a faculdade de medicina, na Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF), em Petrolina, Pernambuco, Igor Jambeiro tinha contato com o universo da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Ele está no 12º período da faculdade, praticamente formado. Igor é médico interno, uma modalidade de estágio, no Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), na Bahia. Foi em um espetáculo de Natal o primeiro contato de Igor com a Libras. Realizado pela Primeira Igreja Batista de Petrolina, o espetáculo tinha um coral em Libras.
“Eu participei e quis continuar. Então, tive contato com a comunidade e hoje sou um dos intérpretes da minha igreja”, contou Igor ao Razões para Acreditar.
Ele conta que já acompanhou amigos deficientes auditivos em consultas médicas. Durante esses acompanhamentos, Igor notou a importância de saber Libras para atender melhor esses pacientes.
“Sendo amigo deles, descobri o quanto é ruim e desconfortável, por vários motivos, como diagnósticos errados, erro na conduta, ou então não saber explicar a maneira correta de tomar os medicamentos, incluindo tempo de aprazamento, quantidade e informações sobre a utilização correta e racional da medicação”, explica.
Outro ponto destacado por Igor tem a ver com a privacidade dos pacientes. Muitas vezes, segundo o médico, o paciente gostaria de conversar apenas com o médico, sem a participação de um intérprete.
“Poderia haver essa comunicação direta, sem ser necessária a interlocução do intérprete. Sendo da escolha do surdo se a nossa consulta seria somente entre nós dois, ou se ele se sente à vontade o suficiente para que haja a presença do intérprete.”
Até hoje, Igor atendeu uma única paciente deficiente auditiva. Ele lembra que a paciente achou maravilhoso o atendimento e que muitos amigos da comunidade surda colocam esperanças nele quando for um profissional com CRM e formado.
Mas dentro da própria faculdade Igor desenvolveu pesquisas relacionadas ao uso racional de medicamentos e promoção de novas tecnologias para melhorar a comunicação entre pacientes deficientes auditivos e profissionais da saúde ouvintes.
A fluência em Libras é facilitada por outros interesses de Igor. Além de médico, ele é produtor de peças teatrais em Libras, bailarino e ator. Diferentes linguagens corporais que se somam à Libras para Igor oferecer um atendimento justo e humanizado à comunidade surda.

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