Poemas escondidos


POEMAS ESCONDIDOS
                                                       
O passarinho que saía do relógio de parede,
O cheiro da canela que evolava do mugunzá;
A canção intermitente que vinha da rede,
O gatinho que embolava em cima do sofá...

As frutas roubadas das árvores alheias,
A vó complacente impedindo o castigo;
As moedas escondidas dentro das meias,
E o primeiro beijo com o melhor amigo.

As brincadeiras de roda no meio da rua,
O prato de sopa quentinha, cheio demais;
O dragão fascinante que morava na lua,
A roupa da gente limpinha nos varais...

O pai que contava as melhores histórias,
A mãe que piscava o olho e as desmentia;
Ai, ai, meu Deus! Essas minhas memórias
Já eram lindos poemas... E eu nem sabia!

Lídia Vasconcelos


POEMAS ESCONDIDOS
                                                       
O passarinho que saía do relógio de parede,
O cheiro da canela que evolava do mugunzá;
A canção intermitente que vinha da rede,
O gatinho que embolava em cima do sofá...

As frutas roubadas das árvores alheias,
A vó complacente impedindo o castigo;
As moedas escondidas dentro das meias,
E o primeiro beijo com o melhor amigo.

As brincadeiras de roda no meio da rua,
O prato de sopa quentinha, cheio demais;
O dragão fascinante que morava na lua,
A roupa da gente limpinha nos varais...

O pai que contava as melhores histórias,
A mãe que piscava o olho e as desmentia;
Ai, ai, meu Deus! Essas minhas memórias
Já eram lindos poemas... E eu nem sabia!

Lídia Vasconcelos

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